POESIA

 
Não pretendo me vangloriar neste mundo cão.
Não pretendo roubar vontades para ir ao encontro de alguém.
Não me importa os farrapos humanos para fazer algo belo.
Não preciso de dólares beijados,sujos,para ajudar meus súditos pobres.
Não caminho incerto,obscuro de natureza para o nada.
Não velo elogios babados de quem quer que seja para ser homem.
Não pretendo aplaudir discursos vazios,falsos,que faz de mim um disfarce.
 
Insisto nos pequenos gestos de amor que é tudo.
 Insisto deixar modelos intactos de alegria,fechar caixões sem medo da morte.
Querer o perigo,sangrar sozinho.
Contemplar o novo dia que surge.
Cativar o que precisa ser cativado,sem acorrentar almas.
Inspirar platéias.
Querer respostas impossíveis,arriscar um sorriso.
Alargar os braços e sentir algo de espera bem perto do coração.
Viver como quem sabe que vai morrer um dia.
Morrer como quem sabe que vai viver para sempre.
                                                                                    Autor: Silva,Robson.

Deixe um comentário